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Projeto Paribar Musical inicia a temporada “Diversidades” com jazz ao vivo aos domingos

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Brunch da casa ganha nova programação com atrações apresentando canções já consagradas com instrumentos não tão usuais dentro do cenário jazzístico

POR: Antonio Montano – Castilho e Montano

A partir do dia 15 de setembro, o projeto Paribar Musical, da tradicional casa da Praça Dom José Gaspar, estreia sua temporada “Diversidades”, com jazz ao vivo. Todos os domingos, uma banda diferente se apresenta com repertório de canções conhecidas do grande pública sendo executadas com instrumentos que não são tão comuns ao gênero. Serão os mais peculiares timbres e formações levando o ouvinte a identificar melodias e harmonias em apresentações singulares de grandes músicos, por isso o nome fala sobre div.

Violino, harpa, vibrafone, gaita, cello, bandolim são alguns dos instrumentos que serão apresentados nessa edição além dos já consagrados piano, violão, guitarra, baixo acústico, voz, bateria e percussão. Será uma experiência única nas manhãs de domingo, no coração da capital, com um o animado brunch do Paribar.

Curadoria

O responsável pela curadoria é o músico Rodrigo Digão Baz que, desde 2001, leciona no Conservatório Dramático e Musical Carlos Campos, em Tatuí, como professor de bateria, percussão complementar e regente da escola de samba acadêmica. Professor do Festival de Ourinhos (2001, 2002 e 2004). Fez parte do corpo de Jurados do Carnaval das Escolas de Samba de São Paulo como coordenador do quesito Bateria (2013-2016).

Em shows dentro e fora do Brasil, destacam-se Jazz a La Calle com Aniel Somellian Quarteto (Uruguai 2018); Show com Raul de Souza (Suíça); Show na Índia com Alex Correa e gravação de DVD com Big Band Alemã (2018); Turnê Europeia com Alex Correa, Alex Sipiagin e Kestutis Vaigns (Lituânia, Suíça e Alemanha – 2017) Turnê Russia com Joander Santos; Ed Neumeister (CCSP 2016) e Brazilain Day com 6 concertos entre eles Filó Machado e Fabiana Cozza (Suécia 2016). Co-fundador do grupo Mente Clara com dois discos gravados. Como líder de grupo e pesquisador, está em atividade com três novos trabalhos: “Juninos do Brasil”, “Carnavais do Brasil”, esses trazendo o folclore das respectivas festas para o contexto da música instrumental improvisada e seu mais recente trabalho gravado, Rodrigo Digão Braz Trio com o disco Carvão. Atua como sideman em inúmeros trabalhos: André Marques Trio, Rubem Farias sexteto, Alberto Lucas Trio, Quebra Cuia, Tetê Espíndola, entre outros.

Programação:

15 de setembro – Harmônica Jazz Duo

Formado por Diego Sales (gaita) e Caio Chiarini (guitarra), artistas formados em música pelo Instituto de Artes da UNESP. Ambos possuem discos autorais lançados e apresentações realizadas em países como Itália, França e Espanha. O duo interpreta clássicos do jazz e da música instrumental brasileira tendo foco nas diversas possibilidades da harmônica (gaita) diatônica.

22 de setembro – Daniel Grajew e Bruno Elisabetsky

Com um talento expressivo tanto para a música popular quanto erudita, o pianista, compositor e arranjador Daniel Grajew. Iniciou os estudos musicais aos 11 anos, com o piano clássico, passando a tocar bateria aos 14 anos, desenvolvendo em paralelo o gosto tanto pela acuidade e refinamento da música erudita, como pela leveza e espontaneidade da música popular, incluindo o jazz, blues, ritmos latinos e a música brasileira em especial.

Violonista e compositor e produtor musical, Bruno Elisabetsky compõe trilhas sonoras originais para teatro, instalações, TV e cinema, além de atuar como instrumentista e intérprete (violão, violão 7 cordas, guitarra, voz) em diversos projetos musicais nos planos da canção e da música Instrumental e inúmeras gravações para diversos produtores e músicos brasileiros e extrangeiros.

29 de setembro – André Juarez e Hildebrando Brasil

André Juarez é vibrafonista, maestro e arranjador graduado pela Berklee College of Music (EUA), atua no campo da música popular e erudita. O músico já se apresentou ao lado de nomes como Gilberto Gil, Milton Nascimento, Jair Oliveira, Ulisses Rocha, entre outros. O quarteto liderado por André mistura diversos ritmos e estilos, apresentando um repertório de composições próprias e temas clássicos.

Hildebrando Brasil tem em sua carreira experiências internacionais com participação em um festival no Japão onde chegou ao terceiro lugar e realizou apresentações pela Europa, ficando em Lisboa por quase 1 ano. Nos anos 90 atuou no famoso Bourbon Street Music Club em São Paulo onde tocou com os músicos de grandes estrelas do jazz internacional como Joe Henderson, Ron Carter, Ray Charles, Diane Shure, entre outros.

6 de outubro – Alma Ribeira

Alma ribeira é o projeto formado pelos músicos Filpo Ribeiro e Marcos Alma, e traz no repertório músicas próprias, releituras e temas resultantes das pesquisas e vivências realizadas por ambos. Nele o duo apresenta uma gama de sonoridades através de diversos instrumentos como rabeca, viola de 10 cordas, marimbau, piano, violão e guitarra. O show se baseia em canções e temas instrumentais que remetem à ritmos brasileiros como o forró, toadas, música caipira, cocos e sambas.

Sobre o brunch do Paribar

O brunch do Paribar funciona em sistema à la carte e um menu verdadeiramente inspirado no café da manhã prolongado que se une ao almoço, um momento para uma refeição e conversa com amigos, sem pressa, e curtindo boa música. Para isso, Campiglia fez questão de incluir pratos icônicos como os ovos benedict, os ovos poché com mufim cobertos com rôti e cogumelos, o sanduíche Monte Cristo (uma versão do croque monsieur), as panquecas americanas e as brasileiríssimas tapiocas doces ou salgadas.

Para acompanhar tudo isso, além do café e suas variações, coquetéis alcoólicos como blood mary, belline e quatro sabores de mimosa (tangerina, abacaxi, melancia e carambola).

Sobre o chef Luiz Campiglia

Luiz Campiglia é um paulistano que sempre foi apaixonado pela história e pela gastronomia da cidade. Com sua mente criativa e mãos habilidosas, rapidamente tornou-se sua característica na cozinha a alta gastronomia totalmente autoral desde o preparo dos insumos, como produzir seu próprio bacon, desde a panceta crua até sua defumação, e sua receita secreta de molho de mostarda.

Desde que fez renascer o Paribar, que ocupou o mesmo local nas décadas de 50, 60 e 70, encontrou uma oportunidade de unir seus conhecimentos e inventividade à comida tradicional paulistana. Pratos estruturados que trazem elementos que, além de agradar ao paladar, contam trechos da história da cidade.

Com uma carreira iniciada no mundo dos negócios, graduou-se em Administração de Empresas pelo Mackenzie e cursou pós-graduação em Gestão de Negócios pela FAAP. Trabalhou por anos com comércio exterior até que, em 2005, entra para a área de restaurantes inaugurando o Santa Fé, no endereço onde futuramente presentearia a cidade com o retorno do Paribar.

A partir de então, todo o investimento em aperfeiçoamento profissional e pesquisas se voltaram para a gastronomia. Pós-graduou-se em Padrões Gastronômicos pela Anhembi-Morumbi, realizou aperfeiçoamentos no Brasil, no Senac, e também no exterior, no Ritz – Escofier Paris, na Culinary Institute of America e na Escola de Artes Culinárias Laurent Suaudeau.

Sobre o Paribar

O Paribar é uma casa que faz parte da história do centro de São Paulo, um bar e restaurante que nasceu em 1949. Seu nome vem da junção das iniciais das palavras “pastifício”, “ristorante” e “bar”, que já demonstram sua vocação. Uma diversidade que, ainda em sua versão atual sob o comando do chef Luiz Campiglia, vai além do cardápio. Sua efervescência cultural e seu público é parte fundamental do charme do lugar por onde passam, há décadas, intelectuais, políticos, jornalistas, poetas, artistas e boêmios em geral.

Nas décadas de 50, 60 e 70 podiam ser vistos em suas mesas nomes como Caetano Veloso, Chico Buarque, Roberto Carlos, Marcos Rey, Sérgio Milliet, e até mesmo Che Guevara em sua passagem pelo Brasil, em 1961, além de Mick Jagger e Keith Richards, entre 1978 e 79.

Quando assumiu o endereço, Luiz Campiglia ainda não conhecia sua importância histórica e, no local, inaugurou, em 2005, o restaurante Santa Fé. Contudo, antigos e saudosistas frequentadores começaram a frequentar sua casa e contar sua história. O chef, que já possuía uma relação de amor com a cidade e a região central, decide então que precisava prestar essa homenagem e, em 2010, nasce o Paribar, buscando referências clássicas em vários detalhes fieis ao original, desde o menu até a decoração, como o toldo verde e branco, o balcão iluminado, as cadeiras de vime e a  fachada de mármore italiano. 

 

Serviço

Paribar Musical – Temporada “Diversidades”

Aos domingos, estreia dia 15 de setembro.

Horário das apresentações: 12h30 as 14h30

Couvert artístico: R$ 8,00

Horário do brunch: 11h as 17h

 

Paribar

Endereço: Praça Dom José Gaspar, 42 – Centro – São Paulo – SP

Tel.: (11) 31590219

Horários de funcionamento: Seg: 11h as 22h | Ter a Sab: 11h as 00h | Dom: 10h as 17h.

Site: www.paribar.com.br

Instagram: @restparibar

Facebook: @paribargastronomiaboemia

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