Por John Blount, CEO da FMI Minecraft Managament*
O brasileiro é um empreendedor nato. Sempre quando temos oportunidade, mostramos a criatividade, dedicação e empenho necessários para comandar uma companhia. Abrir o próprio negócio, aliás, é um dos principais objetivos de muitos profissionais que desejam assumir as rédeas das próprias carreiras. O problema é que a teoria é bem mais fácil do que a prática. Manter uma empresa exige bem mais do que força de vontade, e muitos sucumbem pelo caminho.
Isso não é problema. Para falar a verdade, chega a ser a regra no universo do empreendedorismo. De acordo com a Demografia das Empresas e Estatísticas de Empreendedorismo, divulgada pelo IBGE, apenas 37% das empresas brasileiras conseguem sobreviver após cinco anos. Isso significa que quase dois a cada três empresários não mantêm a empresa por muito tempo.
Dessa forma, mais importante do que sobreviver com a empresa é conseguir dar a volta por cima em uma segunda (terceira, quarta, quinta…) tentativa. Como diz a letra da música “Volta por Cima”, de Paulo Vanzolini, é preciso levantar e sacodir a poeira. Para isso, três fatores se revelam primordiais. Confira:
1 – Adapte-se ao contexto
Não faltam exemplos de empreendedores que conseguiram dar a volta por cima – alguns deles, aliás, bem famosos. Porém, o que fez essas pessoas e muitas outras se reerguerem foi a capacidade de adaptação às lições e ao contexto em que estavam inseridos. Em suma: era necessário aprender com os erros e evitá-los novamente.
Parece uma medida simples, mas não é. Muitos empreendedores atuam em segmentos em que têm conhecimento e/ou estão acostumados com os processos. Isso implica em abandonar preceitos e visões que eles poderiam julgar como primordiais e consagrados e estar atento a tendências e ideias que não fazem parte de sua bagagem cultural. Até porque sejamos sinceros: não dá para ter resultados diferentes se continuar cometendo os mesmos erros e fazer as mesmas iniciativas.
2 – Disciplina e organização
Quando uma empresa quebra, a pessoa que dedicou grande parte de sua vida para que esse sonho se concretizasse também perde um pouco de sua motivação. Isso é completamente natural. Entretanto, não há tempo a perder. É necessário arregaçar as mangas e colocar a mão na massa novamente para conseguir se reerguer e evitar quaisquer transtornos que podem aparecer.
Mas não se trata de sair fazendo as coisas sem qualquer iniciativa e/ou planejamento – o que pode ter contribuído com a falha na primeira. O empreendedor precisa demonstrar grande senso de disciplina e organização para dar conta de todas as tarefas. Aí fica mais fácil de identificar quais tópicos são mais importantes.
3 – Parcerias de sucesso
O senso de pertencimento faz com que muitos empreendedores cometam um erro crucial na hora de montar seus negócios: querer centralizar todas as operações e cuidar dos processos pessoalmente. Trata-se de uma tarefa difícil mesmo para uma empresa de pequeno porte. Ser o fundador e/ou proprietário não significa que precisa fazer tudo sozinho, sem o apoio de quem está ao lado.
A alternativa é encontrar parcerias capazes de potencializar a produtividade do negócio, complementando aquilo que a organização não sabe ou não tem capacidade de fazer. Atividades corriqueiras do dia a dia, como gestão do caixa, contabilidade e até mesmo limpeza do estabelecimento, podem ser feitas por companhias parceiras.
Há outras questões importantes na lista que também contribuem para o empreendedor dar a volta por cima, como novos conhecimentos, experiência do cliente e aquisição de tecnologias. O mais importante, porém, é perceber que se reerguer é uma opção viável para a maioria dos empreendedores – basta seguir os três passos para encarar novamente essa empreitada.
*John Blount é CEO da FMI Minecraft Managament – fmi@nbpress.com
Sobre FMI Minecraft Management
Fundada por John Blount em 2022 – executivo de família brasileira, residente em Santa Catarina – a FMI se destaca no ramo de mineração de Bitcoin. Blount está no negócio de criptomoedas desde 2018. A empresa tem como principais parceiros instituições como TGS, Camuzzi, MSU, Tecpetrol, além da Zona Franca de Zapala, localizada na Argentina.