O objetivo foi começar o processo de transformação a partir da alta e média liderança da emissora
POR: NB Press Comunicação
O que faz uma empresa ser cada vez mais diversa e inclusiva? Se existe uma ideia que resume a resposta seria a vontade de querer aprender diariamente com as diferenças. E essa vontade é despertada quando entendemos que só é possível aprender algo novo e evoluir quando conseguimos nos conectar e somar diferenças. Ainda mais em uma empresa como o SBT, uma rede com muitos colaboradores e emissoras espalhadas por todo o país, um veículo potente de comunicação que entra na casa de milhões de brasileiros todos os dias. Diante da pluralidade do nosso país, muitos dos colaboradores do SBT estão conscientes e querem, cada vez mais, aprender com a sociedade. É esse querer, de forma organizada e colaborativa, dentro de uma organização, que produz ações afirmativas e transformações.
Por isso, em 2019, o SBT realizou uma ampla pesquisa de mercado e escolheu o Mestre Diversidade Inclusiva (MDI) como apoio educacional para que a empresa se tornasse mais inclusiva. O MDI, criado pela um.a, tem foco no mundo corporativo e ofereceu ao SBT a possibilidade de usar as lentes da diversidade e da inclusão para enxergar a realidade em que todos nós estamos inseridos. Além da alta liderança da emissora, muitos colaboradores do SBT passaram por esse Programa.
O MDI tem sua entrega realizada em parceria com a Pearson Educacional, que trouxe ao projeto sua percepção sobre a importância de construir a aprendizagem para adultos, apoiada na experiência de ser a maior empresa de aprendizagem do mundo, com mais de 22,5 mil colaboradores atuando em 70 países.
Antes da pandemia, a u.ma iniciou o processo de capacitação de toda a alta liderança do SBT. Foram vários encontros de vivências, conexões, reflexões e conscientização sobre o papel de cada pessoa nessa mudança. Afinal, todos são e fazem parte da diversidade, como protagonista ou aliado: os colaboradores, a audiência e os parceiros da emissora. O foco desses encontros foi a valorização das pessoas a partir da humanização do ambiente de trabalho, visto que tudo é feito por pessoas, para pessoas e com pessoas, assim como a entrega dos resultados no negócio também obtidos a partir delas.
“Estudos e pesquisas mostram que, enquanto as pessoas estiverem inseguras ou lutando para sobreviver no ambiente corporativo, recursos e talentos estão sendo desperdiçados. No momento em que um profissional pode ser quem é, produzir e trabalhar plenamente, ele passa a focar nos desafios da companhia, melhorando, assim, o resultado para todos os envolvidos”, explica Samanta Lopes, coordenadora Latam do Programa MDI.
Investir em diversidade e inclusão traz retorno imediato para as empresas. A partir da conexão com diferentes pessoas e temas ligados à diversidade, é possível desenvolver a consciência e começar, de forma orgânica, a praticar o que se aprende. “Quando percebemos o poder de somar as diferenças e proteger as pessoas e os negócios, passamos a ouvir mais, interromper menos as outras vozes e, assim, criamos espaços seguros para que as pessoas muitas vezes ‘invisibilizadas’ no time, se manifestem e mostrem seu potencial. Começamos a trabalhar melhor os processos de seleção e as responsabilidades de cada um nesse processo de recepção e inclusão das diferenças”, afirma Ronaldo Ferreira Júnior, CEO u.ma.
A inclusão e a diversidade são questões de transformação cultural. Por isso a importância de começar com a liderança, como foi feito no SBT. É a partir dela que inspiramos e motivamos os demais colaboradores, dando exemplo e priorizando tempo e recursos para que esses temas sejam trabalhados.
Além disso, esse aprendizado precisa ser rapidamente multiplicado para todos os colaboradores. A diversidade funciona e trabalha em rede colaborativa: conforme a equipe vai crescendo, a rede de conscientização da importância e da urgência do tema se amplia. Para catalisar essa ação, compartilham-se boas práticas, afinal, não adianta ser uma pessoa, uma área ou uma empresa diversa. Para o jogo de fato ser “ganha-ganha”, é preciso que a diversidade esteja presente e inclusa em todo o mercado de trabalho e em toda a sociedade.
As estratégias da emissora estão em linha com diversidade e inclusão. Agora, a consciência para a mudança precisa ser incorporada pelas equipes, e isso faz parte do processo de trabalhar a cultura inclusiva, conforme praticado com a alta e a média liderança da emissora. Esse passo vem sendo implementado, também, em áreas específicas, como o jornalismo, o esporte e o casting dos programas. É uma longa jornada que tem começo, meio e que está bem longe do fim.
O primeiro passo foi o SBT entender seu papel de influenciador. Afinal, é uma empresa nacional de comunicação e tem um conteúdo popular. Essa grande responsabilidade fez a empresa buscar um programa de letramento e capacitação para atender seu público interno. “Buscamos começar de dentro para fora, criando pontes para que a alta e a média liderança da companhia tivessem consciência da sua responsabilidade e patrocinassem essa jornada de inclusão, garantindo mais oportunidades para muitos colaboradores”, afirma Vivian Jacovazzo, head de RH da emissora.
A temática de diversidade e inclusão é polêmica, porém muito atrativa para as pessoas. Conforme passam a existir a identificação e o pertencimento, as emoções afloram, trazendo à superfície vulnerabilidades e sentimentos contraditórios. Entretanto, muitos sentimentos de pertencimento e aprendizado nascem com a humanização do processo. Essa jornada fala de todos, com todos e para todos, evidenciando que somos diversos e que todos se encontram em algum ponto — quando falamos de questões geracionais, em relação a gênero, questões étnico-raciais, quando somos ou nos conectamos às pessoas da comunidade LGBTQIA+ ou às pessoas com deficiência (PcD).
Quando existem processos e a jornada acontece corretamente de dentro para fora, transformamos a cultura e logo as ações afirmativas produzidas passam a impactar também todas as conexões externas da empresa, enfim, todo o ecossistema que a empresa está inserida. Por isso é importante aprender a mensurar os resultados obtidos. E para que todos possam acompanhar os avanços conquistados, o portal SBT do Bem reúne diversas ações afirmativas que acontecem dentro da emissora. A mensuração de dados também é muito importante para compartilhar informações com outras empresas que estão começando suas jornadas de inclusão.
“Penso que o grande desafio é trabalhar a consciência e as escolhas do time e fazê-los entender que incluir a diversidade no ambiente e na estratégia do negócio protege as pessoas e os bons resultados. Ainda há muito que ser feito e, dia após dia, conscientes das dores e das ações afirmativas que poderão fazer, as pessoas que colaboram e constroem a emissora estarão mais preparadas para encarar os desafios, corrigir os erros e proteger as pessoas dessa grande família que é o SBT, reverberando positivamente na sociedade, por meio de sua grande audiência”, finaliza Fernando Teixeira, head de Planejamento da um.a.
Por isso, o SBT está em constante evolução. Erros, equívocos, falas errôneas e preconceituosas acontecerão pelo caminho: o que não se pode mudar é a estrada de aprendizado e evolução. O comitê de Diversidade e a Academia de Gestão seguem firmes com campanhas de letramento, vivências e programas de capacitação em 2022.
Sobre a um.a
Com mais de 26 anos, a um.a #diversidadeCriativa está entre as mais estruturadas agências de live marketing do Brasil, especializada em eventos, incentivos e trade. Entre seus principais clientes estão Pearson, IBGC, SBT, ABRH-SP, dentre outros. Ao longo de sua história, ganhou mais de 40 “jacarés” do Prêmio Caio, um dos mais importantes da área de eventos.