Índice da ANBIMA que acompanha o retorno médio de todos os papéis da dívida pública em mercado registrou desvalorização de 0,24% no mês
POR: anbima
“Os papéis de prazos maiores estão mais expostos aos riscos de mercado. O resultado de janeiro deriva das incertezas dos investidores, por conta da retomada do avanço da pandemia no Brasil e da piora do quadro fiscal”, afirma Hilton Notini, gerente de Preços e Índices da ANBIMA.
Entre os títulos públicos com vencimentos mais curtos, o IMA-B5, que acompanha os papéis de até cinco anos, registrou alta de 0,16% no mês. O índice acumulava perda de 0,33% até o dia 25 de janeiro, mas reverteu o resultado após o anúncio da prévia da inflação. Já o IRF-M1, que reflete os títulos pré-fixados até um ano, teve retorno médio de 0,02%. Por comportar papéis de maior liquidez e menor volatilidade, o desempenho desse subíndice foi comprometido pelo aumento das expectativas inflacionárias. O IMA-S, cujo rendimento é atrelado à Selic, apresentou rentabilidade de 0,21%, refletindo as projeções de especialistas sobre a elevação da taxa de juros nos próximos meses.
O mercado de títulos corporativos, representado pelo IDA-Geral (Índice de Debêntures ANBIMA), registrou alta de 0,35% no mês. O IDA-IPCA Infraestrutura, que acompanha as debêntures incentivadas e têm 4,8 anos de duração, teve ganho de 0,28%, o menor desempenho entre os demais subíndices. O IDA-IPCA ex-Infraestrutura (índice que desconsidera as debêntures incentivadas), cuja duração é de dois anos, apresentou ganho de 0,53%, a maior rentabilidade do período.
A ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) representa mais de 270 instituições de diversos segmentos. Dentre seus associados, estão bancos comerciais, múltiplos e de investimento, asset managements, corretoras, distribuidoras de valores mobiliários e consultores de investimento. Ao longo de sua história, a Associação construiu um modelo de atuação inovador, exercendo atividades de representação dos interesses do setor; de regulação e supervisão voluntária e privada de seus mercados; de oferta de produtos e serviços que contribuam para o crescimento sustentável dos mercados financeiro e de capitais; e de educação para profissionais de mercado, investidores e sociedade em geral.