O que antes era visto como um futuro distante, já se mostra como grande obstáculo para alguns comerciantes
POR: Promenade Comunicação
Com a chegada da pandemia e a paralização da indústria e comércio por algumas semanas, a economia foi amplamente afetada. Tais prejuízos começam, agora, a tomar forma e impactar na produção atual de diversos setores. Thiago Shimada define o atual momento como um “apocalipse na indústria brasileira”, no qual a falta de algumas matérias primas já é uma realidade.
Diante do novo cenário em que os empresários se viram, uma decisão essencial apareceu para eles: comprar os itens necessários para a fabricação a um preço maior ou deixar de entregar ao cliente por falta de insumo? Na visão de Shimada, a primeira opção é a mais acertada, o que ele explica como sendo uma manutenção da parceria entre empresa e cliente. “Ao comprar mais caro você consegue repassar o custo no preço final do produto. Já na segunda escolha você, simplesmente, não comercializa e deixa o seu cliente sem o item, o que afeta a solidez da parceria”.
Além do dilema citado acima, existe uma questão precedente à pandemia que divide a realidade dos empreendedores: o estoque armazenado. Shimada destaca o case desenvolvido junto com alguns de seus mentorados, que foi essencial no momento de crise. “Fizemos um mapeamento de estoque, entendendo os produtos prioridade, que foram sendo estocados. Ao trabalhar previamente com esse estoque, o impacto ocorreu de maneira mais leve. Além disso, foi possível seguir com o desenvolvimento de um novo produto e agora, que os setores estão sendo mais afetados, eles já estão trabalhando na implementação desse novo produto”.
Por fim, o mentor de donos de negócios destaca uma possível previsão sobre os próximos meses na economia: “A demanda do mercado está começando a voltar e está faltando tudo para todo mundo. Em suma: vai faltar mercadoria”.