Com o Canal do Juntos pela Inclusão Social, a defensora pública Flávia Albaine dedicou 2020 para produzir conteúdo virtual voltado à educação em direito com temas variados
Há mais de dois anos a defensora pública Flávia Albaine criou o projeto Juntos pela Inclusão Social, que tem como um dos seus objetivos ressaltar a importância da educação em direitos.
Por isso, em 2020, um período de pandemia e de quarentena, a profissional usou as plataformas digitais para levar informações dos mais diversos tipos à população.
Mensalmente, Flávia produziu não só os artigos que sempre faz para as revistas e portais, mas também lives, vídeos e debates virtuais, dando ainda mais participação aos que acompanham o seu trabalho.
Assim, o canal do YouTube do Juntos pela Inclusão Social virou “palco” do Setembro Verde, o mês oficial da inclusão, com depoimentos de pessoas com deficiência contando suas histórias de vida, além de um debate sobre capacitismo.
No final do ano, ela promoveu mais um debate, desta vez sobre feminismo e deficiência, onde mulheres que vivenciam isso em seus cotidianos (Isadora Nascimento e Thais Becker) foram entrevistadas por ela e a defensora pública do Distrito Federal, Rita Lima, além de todos que acompanharam a live.
Juntos pela Inclusão Social na educação em várias vertentes
Anteriormente, Albaine reuniu profissionais do meio e mães de crianças com deficiência para conversarem sobre a nova política de educação especial trazidas pelo Decreto 10.502, colocando em pauta se o ato é realmente um retrocesso ou não, já que o decreto de 2020, mudando o de 2008, traz a ideia de dar à família o poder de escolha de onde a criança com deficiência irá estudar: em escola regular, escola especial ou em escola bilíngue, para os que querem aprender Libras, a Língua Brasileira de Sinais.
E buscando não só disseminar a educação em direitos, mas também garantir o melhor para quem está em fase de alfabetização, Flávia convidou diferentes responsáveis pela área da educação, além de pais e interessados no assunto, para discutirem em uma live aberta ao público sobre as matrículas automáticas nas escolas municipais em Colorado do Oeste, comarca em que atua em Rondônia, chegando ao consenso de que os alunos teriam de comprovar a capacitação com nota 7 (sete) para serem aprovados.
“A educação em direitos é um poderoso instrumento de conscientização das pessoas sobre os seus direitos e deveres, assim como sobre o seus papeis na sociedade, despertando inquietações e o raciocínio crítico sobre os fatos sociais. Dessa forma, o cidadão se empodera e ganha mais autonomia, não ficando à mercê de situações assistencialistas e opressoras”, pontua Flávia.
Para ela, essa é uma das importâncias de as discussões acadêmicas chegarem até a população.
“Em uma linguagem acessível para que todos possam compreender, a academia precisa se aproximar da população, e os debates que eu realizei em 2020 também tiveram esse objetivo”, finaliza.
Serviço:
Juntos pela Inclusão Social
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