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Economia S/A

Atividade econômica dos microempreendedores e autônomos cai 5,52% em setembro e chega ao pior patamar desde 2015

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Índice SumUp do Microempreendedor chegou aos 72,48 pontos, derrubado pela inflação e pelo desemprego

POR Hill + Knowlton Brasil 

Puxada pela alta da inflação e do desemprego, a atividade econômica dos microempreendedores e profissionais autônomos segue em baixa. É o que aponta o Índice SumUp do Microempreendedor (ISM), que chegou a 72,48 pontos em setembro. É o menor patamar do indicador em toda a sua série histórica, iniciada em janeiro de 2015. Em comparação ao mês anterior, a queda do ISM foi de 5,52%. Já em relação a setembro de 2020, o recuo foi maior: 15,64%.

Para medir a atividade econômica dos microempreendedores e informais, o ISM contabiliza dados de negócios de todos os estados brasileiros e de mais de 30 ramos de atividades distintas. Os dados do Índice funcionam como um importante indicador econômico para o País, uma vez que a crise e o desemprego impulsionaram a abertura de 1,4 milhão de empresas nos primeiros quatro meses de 2021, 80% delas MEI, de acordo com a Serasa Experian.

“O ISM é muito importante para desenhar um retrato do varejo focando no desempenho de uma parcela enorme da população, que é essencial para a economia nacional. Segundo o último levantamento do IBGE, hoje são mais de 24,5 milhões de brasileiros que se enquadram na categoria de microempreendedor. Infelizmente, os números do ISM mostram que a situação econômica na base da pirâmide segue complicada”, comenta Carlos Grieco, diretor de meios de pagamento da SumUp.

Para Renan Pieri, professor da Fundação Getúlio Vargas e responsável por formular o Índice, a piora no indicador está relacionada à queda do poder de compra da população brasileira, causada pela alta dos preços dos produtos nos últimos 12 meses. “Por mais que o desemprego seja menor hoje do que no auge da segunda onda da pandemia, ocorrida em abril, os rendimentos da população não estão acompanhando a inflação”.

Ainda segundo Pieri, a situação ruim para os microempreendedores e autônomos deve seguir enquanto a taxa de desemprego não for reduzida ou os preços não se estabilizarem. “Enquanto as pessoas estiverem com menor poder aquisitivo e, consequentemente, consumindo menos, os varejistas seguirão enfrentando dificuldades”, finaliza.
Como funciona o ISM

A divulgação do Índice SumUp do Microempreendedor (ISM) é uma contribuição da SumUp para o País com o intuito de ampliar o acesso às informações sobre a economia brasileira. O ISM é calculado a partir de um método estatístico robusto, mas simples, que permite explicar o desempenho do setor microvarejista, com base nas vendas processadas pela SumUp.

A metodologia de criação do ISM consiste na seleção de benchmarks, escolha de um indicador de referência para ajuste estatístico do modelo, ponderação e colapso de dados e estimativa econométrica. O gráfico resultante permite entender o comportamento do mercado para microempreendedores no Brasil nos últimos anos e cada valor representa a variação percentual do ISM em comparação com o mesmo mês do ano anterior.

Sobre a SumUp

A SumUp oferece soluções financeiras para micro e pequenos negócios. Criada na Europa em 2012, a empresa possui mais de 2.500 colaboradores ao redor do mundo, 14 escritórios e operações em 34 países. No Brasil, está presente desde 2013, empregando 1.000 pessoas, sendo 60% mulheres e 24% LGBTQIAP+.

Nascida como uma empresa de maquininhas de cartão, a SumUp se transformou em uma companhia de soluções completas, como banco digital, links de pagamento, empréstimos e educação financeira . Em março de 2021, a fintech anunciou um aporte de 225 milhões de euros (cerca de R﹩ 1,3 bilhão) na operação brasileira, a fim de expandir seus negócios e seguir empoderando microempreendedores do País.
Crédito: divulgação
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