A pesquisa ainda revela que 60% dos entrevistados devem presentear parentes ou amigos no Natal deste ano.
POR: PRESS FC
O percentual de entrevistados dispostos a gastar um pouco mais neste Natal, mostra que 60% pretendem presentear familiares ou amigos, um aumento de 7p.p comparado ao mesmo período de 2021. Os dados são uma sondagem da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), entre os dias 1 e 5 de dezembro de 2022.
Os homens pretendem gastar mais que as mulheres: 64% contra 56%. Em valores eles pretendem desembolsar em média R$ 630,00 contra R$ 539,00. Quanto à pergunta sobre os presenteados, são as mulheres que colocam os filhos em primeiro lugar na lista, 34% das entrevistadas citaram os filhos. Entre os homens, 32% afirmam gastar mais com presentes para o namorado (a). O valor médio para aquisição de até 3 presentes será de R$ 587,00.
No topo da lista de quem vai receber os presentes estão os filhos (31%), seguidos por namorados (as) com 25%, mães com 20%. Amigos e parentes aparecem com 13% das intenções, enquanto os pais encabeçam os menos lembrados com apenas 3% das intenções.
Entre as mulheres que vão presentear as mães são 23%, já os homens apenas 18% pretendem homenagear as mães neste Natal. Os itens mais citados na lista do paulistano são roupas e calçados, com 41% das intenções. Na sequência brinquedos com 22% e perfumes e cosméticos com 14%.
Outra pesquisa realizada pela Acordo Certo, fintech de recuperação de crédito, mostrou que 39% das mães já se endividaram para comprar algo para os filhos, contra 34% dos pais. Entre as mulheres, 64% deixaram de comprar alguma coisa que precisavam para satisfazer um desejo dos herdeiros. A mesma situação foi vivida por 52% dos homens.
Para Bruna Allemann, educadora financeira do Acordo Certo, mais que presentear, o consumidor deve entender as necessidades e realizar compras conscientes, afinal o começo do ano vem com grandes cobranças (iptu, ipva, matrícula e material escolar, entre outros).
“É importante colocar na balança se o que o filho está pedindo é prioridade ou não em relação ao bem-estar financeiro da família inteira. Por mais que nós tenhamos filhos e queremos dar o melhor para eles, precisamos pensar no orçamento familiar como um todo antes de ceder”, afirma.
A especialista complementa dizendo que não é necessário se endividar para comprar algo para o filho. “Ao invés de comprar algum presente caro ou que vá te comprometer com muitas parcelas, por que não investir em um presente mais simples e se doar em relação ao tempo de qualidade, por exemplo?”