“É fundamental que Governo Federal e Senado Federal se entendam e cheguem a um acordo sobre o futuro dos 17 setores. Essa indefinição é extremamente prejudicial para o ambiente de negócios”. A declaração da presidente da Federação Nacional de Call Center, Instalação e Manutenção de Infraestrutura de Redes de Telecomunicações e de Informática (Feninfra), Vivien Mello Suruagy, reflete a preocupação de importantes setores da economia com o adiamento indefinido de uma conclusão para o processo.
A expectativa de que algo possa mudar nos próximos dias ressurgiu esta semana, com o avanço das negociações no Congresso Nacional. O tema, que vem sendo postergado pelo poder público, tem chance de finalmente ter um desfecho, dado que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, sinalizou com possibilidade de votação de um projeto na próxima semana. “A resolução do impasse sobre a desoneração é crucial para garantir a estabilidade das empresas e dos empregos nesses 17 setores”, declarou Suruagy.
O drama da desoneração se estende desde abril, com adiamento da decisão que afeta os 17 setores que mais empregam no país. No entanto, declarações de líderes partidários apontam um avanço nas negociações. “Tal acordo deve levar em consideração os impactos, em termos de investimentos e emprego, que os 17 setores já vêm sofrendo desde abril, dadas as incertezas geradas neste período”, alertou Suruagy.
“Nossa expectativa é que o bom senso prevaleça, pois o futuro dos setores mais dinâmicos da economia brasileira está em jogo e isso significa empregos e receita para a união”, advertiu a presidente da Feninfra.