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Economia S/A

A EDP anuncia planos de investir quase 13 bilhões de libras até 2030 no Reino Unido

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Investimentos reafirma protagonismo da empresa na transição energética do país

POR LLYC Brasil

A EDP, através da sua filial EDP Renováveis (Euronext: EDPR), quarto maior produtor mundial de energias renováveis, irá investir 12,86 bilhões de libras esterlinas no Reino Unido, nos próximos anos. Esse investimento é adicional ao já realizado pela Ocean Winds, joint venture formada pela EDPR e pela ENGIE dedicada à energia eólica offshore, nos projetos offshore de Moray East e Moray West, chegando a 2,65 bilhões de libras.

“Os planos de investimento de até 13 bilhões de libras esterlinas até 2030 reafirmam nosso compromisso com o Reino Unido – um mercado estratégico para o crescimento do Grupo. Temos uma posição estabelecida no segmento offshore, agora complementada pela nossa entrada em onshore e iremos explorar quaisquer outras oportunidades que nos permitam continuar a desempenhar um papel de liderança na transição energética do Reino Unido”, destacou Miguel Stilwell d’Andrade, CEO da EDP e da EDPR, na véspera da Cimeira Global de Investimento do Reino Unido.

A entrada do Grupo EDP no mercado onshore sublinha os esforços para diversificar a sua presença no Reino Unido. A EDPR está presente no Reino Unido há mais de dez anos, durante os quais conseguiu consolidar a sua posição no segmento offshore. Em julho deste ano, por exemplo, a empresa anunciou a aquisição de duas carteiras de energias renováveis, tanto eólica como solar, com uma capacidade prevista de 544 MW. A aquisição destas carteiras reforça a presença da empresa no Reino Unido, diversificando e complementando as suas operações offshore já estabelecidas, onde, atualmente, tem 1 GW de capacidade bruta em construção e 0,9 GW em desenvolvimento, através da Ocean Winds.

No seguimento destas aquisições, o Grupo planeia investir perto de 660 milhões de libras esterlinas na expansão deste negócio ao longo dos próximos cinco anos. Além disso, a empresa procura ativamente novas oportunidades nesse segmento, com 200 MW de projetos eólicos atualmente em negociação com parceiros locais.

Quanto à atividade offshore, o Grupo EDP está ativo em dois importantes projetos através da Ocean Winds: um recentemente construído — Moray East — e o outro, numa fase avançada de desenvolvimento — Moray West —, que juntos representaram um investimento conjunto de 2,65 bilhões de libras esterlinas até o momento.

Com uma capacidade de 950 MW e 100 turbinas, Moray East é o maior parque eólico da Escócia. O projeto, que é apoiado por um Contrato por Diferença, encontra-se atualmente na última fase de construção. A última turbina foi recentemente instalada e a preparação e o início das operações estão previstos para abril de 2022. Ao obter os direitos de leasing da Crown Estate em 2010, a EDPR tornou-se o único operador. A empresa conseguiu obter o menor custo de preços de energia e uma capacidade de MW superior à que tinha sido contratada.

Moray West é um projeto de aproximadamente 900 MW, que será o foco de uma proposta agendada para o início de 2022. O projeto encontra-se atualmente em fase de negociação de contratos de cadeia de fornecimento e a Ocean Winds já conseguiu assegurar um acordo de proposta preferencial com um fornecedor de turbinas líder. O início da construção está previsto para 2022. Uma vez que Moray West foi concluído, espera-se que o projeto exija um capex adicional de 2,2 bilhões de libras esterlinas durante os 3 a 4 anos seguintes.

A Ocean Winds também aguarda o resultado do ScotWind, o concurso de leasing offshore em águas escocesas, onde apresentou propostas até 9 GW de capacidade para projetos fixos e flutuantes. A empresa visa um mínimo de 3,9 GW entre um projeto fixo e um projeto flutuante. O capex para ambos os projetos acenderia a 10 bilhões de libras esterlinas.

A fim de poder realizar os projetos que a empresa tem atualmente em curso no Reino Unido, a EDPR tem uma delegação de cerca de 150 pessoas no país. A maioria destes profissionais, 120, estão concentrados no desenvolvimento de projetos offshore e espera-se que a equipe aumente substancialmente se os concursos ScotWind forem fechados com sucesso para a empresa. Além disso, a EDPR pretende impulsionar o crescimento da sua equipe dedicada ao negócio onshore.

Sobre a EDP Renováveis (EDPR)

A EDP Renováveis (Euronext: EDPR) é líder mundial no setor e o quarto produtor mundial de energia renovável. Com projetos de desenvolvimento sólidos, ativos de primeira categoria e uma capacidade de operação líder de mercado, a EDPR tem tido um desenvolvimento excepcional nos últimos anos e está, atualmente, presente em 17 mercados internacionais (Bélgica, Brasil, Canadá, Colômbia, França, Grécia, Itália, México, Polônia, Portugal, Romênia, Espanha, Hungria, Chile, Vietnã, Reino Unido e Estados Unidos).

A EDPR está empenhada em promover os avanços sociais em termos de sustentabilidade e integração. Isto reflete-se na inclusão da empresa no Índice Bloomberg de Igualdade de Gênero e no fato de ter sido certificada como Top Employer 2020 na Europa (Espanha, Itália, França, Romênia, Portugal e Reino Unido), e um Top Workplace 2020 nos Estados Unidos, ambos reconhecendo as suas políticas orientadas para os colaboradores.

A Energias de Portugal, S.A. (“EDP”), principal acionista da EDPR, é uma empresa de energia global e líder na criação de valor, inovação e sustentabilidade. A EDP foi incluída no Índice Dow Jones de Sustentabilidade durante 13 anos consecutivos.

Sobre a OW

A OW é uma joint-venture 50:50 do setor eólico offshore detida e criada pela EDPR e pela ENGIE em 2019. Ambas as empresas creem que a energia eólica offshore está a desempenhar um papel essencial na transição energética mundial, o que levou ao rápido crescimento e à competitividade cada vez maior deste setor. É por essa razão que incluíram toda a sua carteira offshore atual, e a que se encontra na calha, nessa nova sociedade.

A OW tem uma vantagem estratégica e está bem posicionada para desempenhar um papel principal no mercado offshore. A EDPR e a ENGIE vão unir os seus ativos eólicos offshore, e os projetos na calha, na OW, começando com um total de 1,5 GW em construção e 4,0 GW em desenvolvimento, tendo por meta alcançar 5 a 7 GW de projetos em operação ou em construção e 5 a 10 GW em desenvolvimento avançado até 2025.A OW visa principalmente os mercados da Europa, Estados Unidos e certas zonas da Ásia, de onde deverá vir a maioria do crescimento.

Crédito: divulgação
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