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Entrevistas

Beatriz Ribeiro aborda trajetória em busca do amor-próprio através de novo livro

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Em “Sua maior riqueza é você”, Beatriz Ribeiro convida os leitores a uma jornada de autoconhecimento e amor-próprio. Neste livro autorreflexivo, ela aborda temas como dor, felicidade, liberdade e fé, explorando a complexidade da experiência humana. Ao desafiar os leitores a reconhecerem sua própria essência como a maior riqueza, a autora oferece insights poderosos sobre como encontrar felicidade e propósito, mesmo diante dos desafios da vida. Este livro é um lembrete inspirador de que cada um é capaz de reescrever sua história e transformar obstáculos em oportunidades de crescimento e superação.

Como surgiu a inspiração para escrever “Sua maior riqueza é você” e qual é a mensagem central que deseja transmitir aos leitores?

No final de 2021, exatamente na virada do novo ano, senti um desejo muito forte de escrever o livro. Vinha de um processo de tratamento de câncer com minha mãe desde maio e senti esse desejo. Lembro de ter planejado o tempo e a quantidade de páginas que iria escrever por dia.

A mensagem central que desejei transmitir aos leitores foi a importância de reconhecer a nossa existência e nosso próprio amor como sendo a maior riqueza que podemos ter em nossas vidas. Em um mundo tão materialista precisamos perceber o nosso ser como a coisa mais valiosa que podemos ter.

Você poderia compartilhar algumas experiências pessoais ou insights que a levaram a explorar o tema do amor-próprio e autoaperfeiçoamento?

Durante o tratamento de câncer da minha mãe consegui visualizar mais de perto como nosso amor-próprio é necessário para nossas conquistas. Passei por um problema de saúde também aos 23 anos de idade, quando minha primeira filha nasceu. Tive que fazer uma cirurgia de urgência e deixei ela com apenas 20 dias de vida. Foi uma cirurgia um pouco complicada e fiquei no hospital alguns dias. Quando saí, agradeci a Deus pelo dom da minha vida e pela oportunidade de poder voltar para criar a minha filha.

A partir desse momento passei a ver a vida com outros olhos e me tornei ainda mais pacífica e acolhedora com todos. Acabei sendo mais permissiva para sempre buscar a paz e a harmonia. Não entendia que se amar é também impor limites e não aceitar desrespeito. Saber dizer não é respeitar os seus valores. Mas foi ao me deparar em um relacionamento com um narcisista perverso, que tentou de todas as formas destruir minha real essência, que consegui me olhar no meu próprio espelho e desabrochar o maior amor por minha própria vida.

No livro, você fala sobre a importância de abandonar o passado e focar no presente. Como os leitores podem aplicar esse princípio em suas vidas diárias?

Acredito que o passado serve para nos fazer evoluir. Verdadeiramente entendo que os fatos que vão nos acontecendo, de certa forma, moldam e proporcionam o nosso crescimento. E, quando conseguimos ter autoconhecimento, é que vamos tendo consciência das nossas ações e das nossas atitudes. Percebemos que as pessoas acabam nos oferecendo aquilo que achamos que merecemos ou que não sabemos que não merecemos.

Quando o leitor perceber que o passado, com suas coisas boas ou ruins, apenas foi necessário para a evolução dele automaticamente ele vai se desapegando para viver o novo que a vida tem a oferecer. Por isso, o presente é exatamente o que você tem hoje e é o tempo certo, para obter conhecimento para se buscar a felicidade de forma consciente.

Uma das facetas exploradas em sua obra é a busca por um propósito. Como você orienta os leitores a descobrirem seu propósito de vida?

Descobri o meu propósito, quando percebi que as coisas que me aconteciam, no final, iam me direcionando para o que fazia sentido para minha vida. Descobrir e saber reconhecer nossos dons e talentos vai nos direcionando para nossa missão de vida. Tudo que nos faz pleno e realizado, sinaliza nosso propósito de vida. Saber qual o legado queremos deixar para nossa família e para o Universo fortalece a nossa consciência de que somos seres ricos pela nossa essência e existência. Acredito que escrever um propósito ajuda a torná-lo mais claro.

Lidar com obstáculos e desafios é uma parte inevitável da vida. Como você incentiva os leitores a transformarem esses obstáculos em oportunidades de crescimento e superação?

Todos os obstáculos são meios para nos elevar para um patamar mais alto da nossa existência. Precisamos ir passando de fases na vida e elas só serão possíveis de serem superadas se tivermos o foco de viver aprendendo a crescer. Esse crescimento dói e, muitas vezes, é evitado para que fiquemos na nossa zona de conforto.

Mas, aconselho as pessoas a resistirem à dor. Ela faz parte do processo que precisa ser superada. Vencer os próprios medos e fazer também aquilo que não lhe deixa tão confortável é necessário para que sua mente aprenda a se desafiar. Comece com pequenos desafios e, pouco a pouco, seu poder de superá-los lhe dará a coragem de se arriscar em metas maiores. E esse fluxo de superação vai lhe deixando cada vez mais vencedor de si mesmo.

Beatriz Ribeiro

Beatriz Ribeiro

Você destaca a importância de abandonar o piloto automático e despertar para os pequenos milagres diários. Como os leitores podem cultivar essa consciência e gratidão em suas vidas?

O pensamento positivo é algo que podemos construir em nossas vidas. Olhar as circunstâncias como oportunidades de aprendizado favorece nossa gratidão. Conseguir visualizar as riquezas diárias de nossas conquistas é um dom que podemos aprimorar. O poder da gratidão é imenso para nos proporcionar felicidade. Estar consciente dessa verdade é um trabalho diário de direcionar nossa mente para esse reconhecimento dos fatos em nossas vidas. A mente precisa desse direcionamento todos os dias para que aos poucos essa consciência se torne um hábito de vida. Ficar bem cristalizado até ser natural valorizar a nossa existência e o que nos cerca.

No livro, você menciona a ideia de que cada pessoa é responsável por sua própria felicidade. Como os leitores podem começar a cultivar um relacionamento mais positivo consigo mesmos?

Quando conhecemos o poder do nosso próprio amor, percebemos que a felicidade já começa em nós mesmos. Seja grato por quem você é, pelas suas conquistas e aprendizado. Reconheça seus dons e talentos. Todos nós temos aptidões e somos bons em algumas áreas da vida. Saber reconhecê-las irá ajudar na materialização do seu próprio amor. Ter compaixão pelos seus erros e fracassos irá facilitar a evolução para um nível mais alto de felicidade. Só quem consegue viver a liberdade de se permitir aprender, tem o prazer de ser feliz na construção de um novo eu que pode ser ainda melhor amanhã.

Ao longo de sua jornada de escrita, houve alguma lição ou insight que você descobriu e que gostaria de destacar aos leitores?

Durante a minha jornada de escrita fui percebendo que Deus ia me conduzindo por um caminho de autoconhecimento e de percepção da minha própria história de vida. Foi sem entender escrevendo cada capítulo no sentimento natural que ia me conduzindo ao capítulo seguinte. Ao finalizar a escrita percebi que Deus com seus mistérios fez o milagre da cura que tanto desejava. Percebi que, ao finalizar a obra, me sentia completamente diferente e transformada. Sentia algo natural e o que parecia tão difícil para mim antes foi se tornando tão fácil e claro. É como o véu que se rompe e passamos a ver tudo tão claro e transparente. Entendi que Deus tem um tempo perfeito para todas as coisas em nossas vidas. Precisamos confiar e ter paciência com nosso processo de cura.

Como você enxerga o papel da autoaceitação e autocompaixão no processo de desenvolvimento pessoal e crescimento emocional?

A autoaceitação e autocompaixão são fundamentais para nosso crescimento e nosso processo de cura. O crescimento emocional vai acontecendo quando aceitamos os fatos e as circunstâncias vividas, tendo autocompaixão pelo que vivemos e como agimos. A nossa consciência de que fizemos o nosso melhor pelo nosso conhecimento do momento é muito importante, para entendermos que a evolução de cada um é um processo individual que precisa ser respeitado.

Por fim, qual mensagem você gostaria que os leitores levassem consigo após ler “Sua maior riqueza é você”?

Meu maior desejo após a leitura do livro “Sua maior riqueza é você” é que cada leitor consiga realmente sentir a força do seu próprio amor. Que cada um consiga enxergar a importância da sua existência como algo divino. E como um milagre que precisa ser amado e valorizado que o leitor fique mais consciente da sua própria capacidade de, com Deus, vencer os desafios mais difíceis da sua vida com um coração grato. Saber que vencer é o caminho que Deus já preparou para cada um de nós, e reconhecer esse amor divino em nós será a chave para entender que esse seu amor-próprio sempre esteve dentro de você. Espera apenas o seu sim! O sim de quem sabe e aprende a se amar.

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