Com o aperto econômico, os consumidores têm buscado a modalidade como alternativa para aquisição de bens e serviços
POR: Press FC Assessoria e Consultoria
Se você perguntar a qualquer especialista de mercado sobre a aquisição de imóveis em um período de aperto econômico, como vivemos no Brasil, descobrirá que a melhor maneira de realizar esse sonho é por meio do planejamento financeiro, fugindo dos endividamentos que podem ser ocasionados pelos financiamentos. Essa realidade se dá pelo valor da taxa Selic, que está em 13,25% ao ano, algo que prejudica a aquisição de produtos e serviços de alto valor por meio da modalidade e que faz com que alternativas, como os consórcios, registrem aumento na demanda.
É importante considerar que, nesse cenário, combinado com a alta da inflação, o brasileiro vive uma realidade de endividamento crescente, algo que podemos observar claramente pelos números da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que apontam o maior percentual de famílias endividadas desde o início da sua série histórica, em 2010. No total, são 77,7% de famílias com contas a vencer, oriundas, principalmente, de empréstimo pessoal e financiamento de bens e serviços de alto valor.
Mas existem formas de contornar essa situação, e um número crescente de brasileiros encontram nos consórcios uma forma de conquistar a sua casa própria utilizando-se do planejamento financeiro para a aquisição futura. Esse cenário fica claro nos dados da Multimarcas Consórcios, uma das maiores administradoras do segmento no Brasil, que apontam um crescimento, entre janeiro e maio, no número de contemplações em 2022 em relação ao mesmo período do ano passado. No total, o aumento alcançou o percentual de 38,6%, apenas no segmento de imóveis.
“Os números da Multimarcas Consórcios só colaboram com o que analisamos do mercado. Com o crescimento significativo da demanda pelos consórcios. Sem uma previsão clara sobre a taxa de juros, que se mantém em dois dígitos, os consórcios, sem dúvida, se tornam um opção viável para aquisição de imóveis”, afirma Fernando Lamounier, diretor executivo da empresa.
Analisando o mercado de forma ampla, a Associação Brasileira das Administradoras de Consórcio (Abac) também mostrou um crescimento significativo da modalidade. As vendas de novas cotas tiveram um aumento de 12% no primeiro trimestre deste ano, em comparação com o mesmo período de 2021. Também foi registrado um aumento de 16% no número de participantes ativos no primeiro trimestre. Quando falamos de valores, o volume de crédito teve um aumento de 10,5% no período, um total de R$ 23,32 bilhões.
“Para fugir do endividamento crescente, que já registra o maior aumento da última década, os brasileiros sentem a necessidade de buscar alternativas que possibilitem a realização de seus sonhos sem ônus para as finanças familiares”, completa o executivo.
E não é apenas no cenário urbano que os consórcios têm registrado aumento. No campo, os maquinários pesados, como tratores e caminhões, também tem a sua aquisição viabilizada pelo segmento. Os dados da Multimarcas Consórcios apontam um crescimento de 21,5% nas contemplações, entre janeiro e maio de 2022, em relação ao mesmo período do ano passado.
Os consórcios funcionam como uma ‘poupança coletiva’, onde grupos se juntam para adquirir bens e serviços a longo prazo. E, dentre as vantagens fornecidas por algumas administradoras para o segmento de imóveis, existem propostas como a redução de 30% da taxa de administração até o período da contemplação, quando o valor é renegociado.
Sobre a Multimarcas Consórcios:
Em quatro décadas de atuação no sistema consorcial, a Multimarcas Administradora de Consórcios LTDA. cresceu e se tornou uma das maiores administradoras do país. Atualmente, a empresa é a 1ª em Minas Gerais e uma das maiores do Brasil em faturamento de taxa de administração.