Vallus Capital, fintech de fomento, explica quais serão as consequências e algumas soluções para evitá-la
POR: MGAPRESS
De acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a crise do coronavírus afetou negativamente 62,4% das 2,8 milhões de empresas em funcionamento. Os dados confirmam também que os mais impactados foram as empresas de pequeno porte, com até 49 funcionários.
Aliado a esse cenário, os programas compensatórios insustentáveis de auxílio de renda extra para população, e o fomento empresarial para pagamento de salários por parte do governo, terão fim ainda esse mês, deixando o caixa das empresas dependentes apenas do seu desempenho no mercado, o que pode gerar uma baixa liquidez financeira imediata.
Com a chegada do final do ano, gastos suplementares como o pagamento do 13° salário e férias, podem onerar o caixa já apertado dessas pequenas e médias empresas.
“A oneração do caixa nesse período para pagamento dos ordenados pode deixar a empresa sem capital de giro, e consequentemente sem capital financeiro para aquisição de mercadorias, para deixar o estoque cheio para as vendas do final de ano”. Explica Caio Mastrodomenico, CEO da fintech Vallus Capital
Com o fim de alguns desses incentivos do Governo, o crédito também tende a diminuir no geral, e a inadimplência consequentemente também aumenta, dificultando a retomada econômica, e penalizando ainda mais o setor produtivo nacional.
Com as incertezas do cenário econômico desencadeadas por uma possível segunda onda da pandemia, o consumidor brasileiro já endividado e com pouco capital financeiro tende a gastar menos. E isso pode acabar afetando mais o desempenho dessas pequenas e médias empresas, já penalizadas pelas restrições de funcionamento que agora voltam a ser aplicadas em alguns estados e municípios do país.
Por isso, uma das soluções que podem facilitar a vida desses empresários é a utilização da antecipação de recebíveis, na qual, ele pode pegar o valor integral para pagar o salário dos seus funcionários e arcar com os custos das despesas suplementares, mantendo a empresa em funcionamento mesmo nesse período de dificuldade.
“A retomada da economia dependerá mais de fatores políticos do que da disposição dos setores produtivos. As medidas adotadas pelos governantes podem acelerar ou retardar a retomada econômica. Com o aumento do índice de desemprego em patamares semelhantes ao período da crise econômica de 2016, a atenção deve-se principalmente na preservação desses postos de trabalho e nas condições para que os setores empregatícios tenham condições de manter os postos de trabalho em atividade, e se possível com novas contratações”, finaliza o CEO.
Sobre a Vallus Capital
Empresa de fomento mercantil, criada pelo empresário Caio Mastrodomenico no início de 2020. Atualmente, possui um crescimento de 1.300% no volume operado e pretende operar 4,5 milhões até o final de 2020. Além disso, ela conta com 50 clientes e antecipa títulos de até R﹩150.000,00 para pequenas e médias empresas.