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Economia S/A

Mileide Mihaile faz balanço da quarentena e compartilha o que aprendeu no período

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Após quase três meses de confinamento, seguindo as recomendações impostas pela pandemia do coronavírus, Mileide Mihaile começa a voltar, gradualmente, à rotina normal. Com os números estabilizando no Ceará, estado onde mora com a família, e a reabertura gradativa da economia, a empresária está otimista com relação ao que o pós-pandemia reserva para ela e para o mundo.

Considerada uma mulher forte, Mileide admite que teve de reunir forças para não deixar o medo tomar conta. “Logo no início da pandemia, com a velocidade que os casos se espalharam no Brasil e no Ceará, bateu uma angústia muito grande. Uma mistura de sentimentos: incertezas, preocupação, ansiedade. Pensei muito na minha mãe e no meu filho, com medo de que algo acontecesse com eles, mas graças a Deus, minha fé sempre esteve ali, mesmo escondida, me lembrando que tudo ia acabar bem. Sabia que cabia a mim ter paciência e fé. E sabia também que era isso que eu tinha de passar para o meu público: luz em meio a isso tudo”, afirma.

Em meio ao turbilhão de emoções, Mileide conta que, para manter o equilíbrio e desligar-se um pouco das notícias ruins, focou em aproveitar mais os pequenos momentos em casa com a família. “Às vezes, na correria, acabamos fazendo certas coisas no modo automático. Com essa quarentena, apesar de toda aflição, consegui aproveitar melhor os momentos com meu filho, conversar mais com minha mãe. Me conectei ainda mais com minha família, pois éramos só nós três naquele momento. E, no fundo, eu sabia que aquilo que era o mais importante, eu tinha ali, que eram eles junto comigo”, confessa a influencer.

Força do trabalho e da solidariedade

Continuar trabalhando, mesmo de forma remota, também ajudou Mileide a manter a resiliência. “Sou muito privilegiada, pois meu trabalho me proporcionou continuar na ativa. Sou muito grata a todos os meus parceiros e as marcas que continuaram confiando em mim neste período. Nós continuamos somando forças, pensando em conteúdos diferentes e relevantes para o meu público, trazendo novidades e, com isso, eu não parei. Meu trabalho foi crucial para que eu mantivesse a minha cabeça tranquila neste momento”, pontua.

Usar o trabalho e o alcance de suas redes sociais para ajudar pessoas que estavam sofrendo em meio à crise foi outro fator que contribuiu para que Mileide continuasse focando no positivo. Além de promover a arrecadação e a distribuição de alimentos e cestas básicas para moradores de rua de Fortaleza e pessoas em situação de vulnerabilidade social no interior do Ceará, a empresária utilizou suas plataformas nas mídias sociais para impulsionar pequenos negócios. “Algumas das formas que achei para tentar fazer alguma coisa, mesmo que fosse um trabalho de formiguinha, foram essas. Primeiro, levando um pouco de dignidade a quem mais precisa e mostrando para essas pessoas que tem gente que se importa com elas. Acho que não teve como, cada um de nós não pensar que, se essa situação era difícil para quem tinha família, casa e comida todos os dias, imagina para quem não tinha. E segundo, contando a história de pequenos empresários, gente que luta muito para manter o fruto dos seus esforços, dando voz e espaço para que eles possam continuar vendendo seus produtos e oferecendo seus serviços”, explica.

Mileide também aproveitou sua visibilidade nas mídias sociais para levantar temas e reflexões importantes para os seus seguidores, como o enfrentamento à violência doméstica. A influenciadora convidou uma advogada criminalista para esclarecer as aplicações da Lei Maria da Penha e segue incentivando mulheres vítimas de agressões a realizarem denúncias, por meio da participação na campanha Sinal Vermelho, encabeçada pela Associação dos Magistrados do Brasil (AMB).

Aprendizados

A musa também dividiu um pouco do que o período deixou de aprendizado e uma mensagem de esperança. “Todos precisamos sair deste momento com um novo olhar para si e, principalmente, para o outro. Quando o isolamento social acabar por completo, precisamos dar a devida importância ao presente e, principalmente, à presença das pessoas que amamos. Precisamos reconhecer que não estamos sozinhos no mundo e que, para o universo girar em harmonia, todos temos que deixar de lado o egoísmo e deixarmos de ser tão individualistas. Precisamos pensar no próximo, ajudar das formas que podemos, e não fechar os olhos e achar que os problemas dos outros não são problemas nossos. Espero que todos nós possamos sair dessa situação mais humanos, evoluídos, empáticos e resilientes”, comenta.

*Por Jairo Rodrigues

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