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Economia S/A

Reflexos da Pandemia no Dia dos Namorados

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O jeito é inovar na forma de presentear

O somatório de fatores como o isolamento social, o fechamento de lojas físicas, redução dos gastos das famílias e o cenário de incertezas tendem a gerar uma queda significativa nas vendas para o Dia dos Namorados.

Esse primeiro semestre de 2020 pode fechar o ano com o pior desempenho da história do comércio. A expectativa da Federação do Comércio é que se tenha uma queda de 33% em relação ao ano passado. Um prejuízo que pode ser calculado em mais de R$19 bilhões de reais para o comércio.

A recuperação será lenta, devido ao encolhimento da renda familiar e desemprego, que fizeram o consumo das famílias reduzirem drasticamente ao demandarem somente produtos essenciais como alimentos e remédios.

Para a professora Mônica Menkaitis da FAM (Centro Universitário das Américas),  para o Dia dos Namorados, os casais vão ter que mudar seus planos de comemoração e inovar com alternativas sem sair de casa e gastando pouco.

A expectativa é que mais de 50% dos casais comemorem seu dia virtualmente. Mas, como as flores foram as protagonistas nas vendas do Dia das Mães, a expectativa é grande para esse 12 de junho.

O mercado de flores continua forte, sempre foram as opções de presente mais escolhidas para essa data tão especial.

E agora, como será a venda de rosas para o Dia dos Namorados? Essa é a segunda melhor data para venda de flores, atrás é claro do Dia Das Mães, o problema é que a economia está parada e as rosas ao preço de ouro. Tem até buquê de rosas valendo mais de R$800 reais a dúzia, outros mais baratos pela bagatela de R$500 ou um muito simples por R$200.

Mas, por que será que a rosa está tão cara?

É importante entender que o setor de flores foi fortemente afetado pelo isolamento social onde, segundo os dados do Instituto Brasileiro de Floriculturas (Ibraflor), houve uma queda de 90% das vendas, fazendo com que a produção virasse adubo, e com isso acumulando prejuízos de mais de R$300 bilhões de reais só no mês de março”, afirma Monika Menkaitis.
“Portanto, isso impactou negativamente na produção de rosas, fazendo com que elas faltassem no mercado. Essa situação somada ao excesso de procura por rosas vermelhas para o Dia dos Namorados, só poderia gerar em aumento de preços”, completa.

O que fazer então? O negócio é inovar, seja criativo. Nos buquês, misture rosas vermelhas com outras flores que também simbolizem o amor e a paixão, como: o cravo, a tulipa, as orquídeas, gérbera e a hortênsia. Use e abuse das cestas com mimos e presentes. Opte pelos jantares realizados por restaurantes delivery.

O período requer cautela, economizar e substituir hábitos antigos por novos.

Por Patrícia Lima, Tuddo Comunicação
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