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Economia S/A

Setor de serviços pode ser protagonista na recuperação econômica de cinco estados

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Tendência Consultoria Integrada aponta o Rio de Janeiro como um dos estados que vai dar a volta por cima e Pesquisa Mensal de Serviços para julho aponta terceira alta consecutiva e dá esperança para o último trimestre do ano

POR: Fabio Lacerda – Jornalista

A crise da Covid-19 vai afetar mais profundamente 22 estados contando com o Distrito Federal. Apenas cinco terão condições de elevar seus PIBs a números pré-pandemia. Receitas provenientes de commodities agrícolas e minerais darão as cartas e deixarão claras as diferenças regionais. Segundo um estudo da Tendências Consultoria Integrada, dos cinco estados, três são da região Centro-Oeste, um do Norte e outro do Sudeste. A crise fiscal e a pandemia foram dois ataques às economias. Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Pará e Rio de Janeiro, tendem a recuperarem-se. Dentre os cinco, o Rio de Janeiro fica na perspectiva de atingir seu Produto Interno Bruto em 0.5%.
 
A produção de petróleo (inauguração de uma plataforma na Bacia de Campos), gás natural e serviços serão os tripés da recuperação econômica lenta do Rio de Janeiro que vive uma crise financeira, institucional e moral. O comércio varejista é sempre um elemento considerado termômetro para a Economia. Os pequenos e médios negócios, novamente, precisarão entrar em cena para a recuperação econômica. De acordo com a Pesquisa Mensal de Serviços, o setor cresceu 2,6% em julho na comparação com o mês anterior. A indústria e o comércio veem apresentando uma recuperação mais acelerada, segundo Rodrigo Lobo, gerente de pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sublinhando que 70% da receita do PIB vem do setor de serviços. A alta dos serviços em julho foram para 20 dos 27 estados do país, destacando São Paulo e Rio de Janeiro. O estado fluminense representa 15% dos serviços no país. O setor é o maior gerador de empregos formais.
A Não+Pelo, do segmento de Beleza, Estética, Saúde e Bem-Estar, gradativamente, vem recuperando suas vendas no Rio de Janeiro. Os meses de março e abril foram determinantes para a queda no faturamento no primeiro quadrimestre, não somente da regional, mas de toda a rede no país. A partir daí, vendas online passaram a ser soluções imediatas para impactar os efeitos do Coronavírus na gestão. Para Janete Cozer, multi-franqueada e ex-franqueadora máster do estado, o setor, mais uma vez, mostrou resiliência diante de um momento de crise, e a perspectiva é melhorar os números neste último quadrimestre para projetar os seis primeiros meses de 2021.
“O setor de Beleza, Estética, Saúde e Bem-Estar apresentou a menor queda no faturamento entre os segmentos analisados pela Associação Brasileira de Franchising sobre o segundo trimestre do ano. Outro dado importante foi que o segmento teve a menor variação de perdas de unidades (-1%). Em junho, o Mapa da Covid-19 da Associação Brasileira de Franchising, indicou que o setor de Beleza, Estética, Saúde e Bem-Estar apresentou o menor número de fechamento de unidades (0,4%) e repasse (0,2%). Não acredito na expansão este ano, mas a tendência é o aumento do fluxo de vendas a partir que os números de infectados continuem a cair no estado”, diz Janete Cozer.
Novidades
A Não+Pelo está incrementando no seu portfólio dois novos serviços (Pro Skin e Limpeza Facial) e passa a implantar a tecnologia Sun & Safe que é exclusiva da rede no mundo. Assim, a Não+Pelo apresenta um diferencial competitivo que é a feitura do serviço de depilação com a pele bronzeada, e elimina de vez, os riscos de queimaduras em procedimentos em peles negras de tonalidades bem escuras.
Para atrair interessados no franchising, a Não+Pelo, adequando-se ao momento global, eliminou a taxa de franquia no valor de R$45 mil, além de duas reduções neste ano nas taxas de Royalties e Publicidade. Para os franqueados em final de contrato, a renovação contempla a isenção da cobrança da taxa de franquia. A Não+Pelo totaliza 285 lojas no Brasil, e este ano, sua estratégia de expansão foi freada pela crise sanitária. Até março, a multinacional havia inaugurado três unidades.
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