Por Thiago Mazeto, diretor de comercial e marketing da Tray, unidade de e-commerce da Locaweb
O processo de digitalização no Brasil está abrindo cada vez mais portas para o empreendedorismo. Há uns anos, os varejistas não pensavam em vender online, na época o e-commerce até era visto com maus olhos, já que diziam que ele acabaria com as lojas e tiraria o emprego de muitas pessoas. Mas hoje sabe-se que não é mais assim que funciona. Com o passar dos meses, falamos em meses porque esse processo está cada vez mais acelerado, o lojista tem percebido a necessidade de estar no mundo virtual e isso não aconteceu só pela pandemia do covid 19, mas sim por uma estrutura de negócio que já funcionava em outros países, como China e Estados Unidos, e está chegando com força no Brasil.
Nesse ponto, podemos dizer que os brasileiros têm uma bola de cristal, já que a maior parte das opções que funcionam lá fora, chegam como novidade para o Brasil. A China é um ótimo exemplo de uma boa digitalização de vendas que funcionou e continua surpreendendo o mundo dos negócios. Em 2003, eles passaram por uma situação parecida com a pandemia e foi lá que necessitaram se reinventar, no susto e sem preparo, começaram transformaram o modo de vender online, como aconteceu por aqui.
Em números de crescimento das vendas online, em 2015 a China estava no mesmo patamar que o Brasil está hoje e isso significa que cada vez mais o brasileiro tem que lidar com essa novidade tecnológica e implementar no seu dia a dia. Hoje, 70% da população tem acesso à internet e isso significa que grande parte tem acesso a redes sociais e aí chegamos no ponto de interesse para um bom futuro no online.
Normalmente pensar no futuro é algo abstrato e hipotético, mas pensar em um futuro que já existam exemplos no presente de como ele deve ser, torna a nossa digitalização mais ágil e eficaz. Por isso, devemos falar sobre o social commerce e influencers. Você sabe o que são?
Social commerce: por onde começar?
Social commerce – em português Comércio Social – é um subconjunto do e-commerce que oferece a integração da loja virtual às mídias sociais, permitindo que o usuário interaja com o conteúdo oferecido, classifique a qualidade dos produtos e do atendimento. Nele a página também fica disponível para comentários, compartilhamentos e outros recursos próprios das redes sociais. Além disso, ele permite que o empreendedor venda dentro das próprias redes sociais.
Ele dá credibilidade e boa reputação para a empresa, além de baratear nas estratégias de marketing. Vale destacar que esse tipo de comércio vai muito além de vender mais por meio da opinião dos usuários. Esse processo facilita a jornada de compra dos consumidores, favorece a expansão da marca e estreita o relacionamento com esse público. Esse é um modelo que se deve estar atento para o futuro e começar já a investir nele, se grandes marcas já fazem isso, significa bons resultados para o negócio.
Influencers: como eles podem me ajudar?
Muito provavelmente a maior parte da população brasileira já deve ter ouvido falar em influenciadores digitais, certo? Essa é uma profissão relativamente nova, que dá o poder de influenciar um determinado grupo de pessoas. Esses profissionais das redes sociais impactam centenas e até milhares de seguidores, todos os dias, com o seu estilo de vida, opiniões e hábitos. Nesse momento estamos falando em curtidas, comentários, visualizações e o reflexo daquilo que a sociedade está acompanhando ou rejeitando.
Esses influencers chegam, em geral, para atingir uma parcela nova da população, a geração Z. Hoje, quem nasceu entre 1998 e 2016, não acompanha mais marketing publicitário da mesma maneira que os mais velhos e esses profissionais vêm para fazer o papel da antiga publicidade. O que isso significa? Que cada vez mais, esses jovens adquirem poder de compra e são diretamente influenciados por essa categoria. E o que isso tem a ver com o futuro do e-commerce? Tudo! Na China isso já acontece há uns anos e no Brasil, essa nova modalidade está crescendo e mostrando que é através dela que o marketing para a venda desses produtos, que estão tanto na loja virtual quanto no comércio social, será concluído.
Ou seja, investir em redes sociais e em influenciadores digitais é o futuro para um e-commerce de sucesso. É importante que essas redes tenham qualidade e que os profissionais contratados tenham sinergia com aquele produto ou serviço.
Sobre o autor
Thiago Mazeto é Diretor Comercial e Sucesso do Cliente da Tray, unidade de e-commerce da Locaweb, sendo responsável pelas áreas de marketing, comercial, novos negócios, sucesso do cliente e experiência do cliente. Com ampla experiência no varejo, Thiago tem know-how em growth hacking, marketing digital de performance, branding e gestão de pessoas, além disso, tem MBA em Empreendedorismo, Gestão e Marketing pela PUC-RS.
Sobre a Tray
Com 17 anos de história, a Tray – unidade de e-commerce da Locaweb – é uma das empresas de tecnologia brasileira mais competitivas do mercado. Sua plataforma robusta oferece produtos e soluções exclusivas, integrações com os maiores marketplaces do país, além de uma interface amigável e 100% customizável. Ideal para todos os estágios do empreendedor online, fornece um ecossistema completo que atende desde o pequeno varejista até as grandes operações, através da sua divisão corporativa Tray Corp. Para mais informações, acesse:https:// www.tray.com.br